Eu quero voltar pra casa...
Um intercâmbio é capaz de mudar totalmente sua a visão de mundo, ele
basicamente te leva para algum outro lugar, com outra cultura, outra sociedade,
hábitos e leis.
Surge então uma sensação de confusão e incerteza, às vezes com
sentimentos de ansiedade e você descobre na prática o que é o tão comentado choque
cultural, que será uma das maiores lembranças e que você carregará consigo após
o seu intercâmbio.
Durante este processo de adaptação, o desejo de voltar ao habitual pode
se mostrar cada vez mais forte, o entusiasmo e o encantamento inicial vão, aos
poucos, se transformando em estranhamento, frustração, sensação de impotência...
eis que bate a saudade! É então, quando você conhece um outro “famosinho” entre
os intercambistas: o Homesick.
O que é
Homesick?
Essa
expressão da língua inglesa significa a saudade que uma pessoa tem de casa. É o
momento em que o indivíduo começa a se sentir triste, melancólico, por vezes angustiado,
pela falta que começa a sentir de tudo que fazia parte da sua vida antes do
intercâmbio.
Seu aparecimento varia muito de Intercambista pra intercambista, geralmente
ocorrendo em cursos de longa duração, ele pode se manifestar em diversas fases:
nos últimos dias do intercâmbio, ou depois de algum tempo inserido no programa,
ou até mesmo logo na sua chegada na nova realidade.
Além de saber
identificar o “estado” de Homesick, é importante saber como lidar quando ele
aparece e para ajudar a driblar a saudade e a melancolia listamos alguns tipos
e dicas de como superar:
O Homesick
de chegada
Este é um dos mais difíceis de lidar, ele é precedido pelo choque
cultural e além do intercambista ter de entender a nova sociedade, o novo
contexto em que acaba de ser inserido, você tem ao mesmo tempo que “aguentar” o
Homesick.
Estes dois fatores combinados faz com que você tenha vontade de desistir do programa logo no início: você não conhecer quase que nada, fica difícil encontrar um lugar para ir e tentar se distrair, não tem com quem conversar, ninguém com quem interagir, o que torna o desejo de voltar para casa ainda mais forte.
E a melhor forma de tentar superar essa situação é justamente quebrando as barreiras do choque cultural: conhecer o desconhecido, explorar o inexplorado, deixar a timidez de lado e fazer desse novo tudo o seu lugar no mundo.
Estes dois fatores combinados faz com que você tenha vontade de desistir do programa logo no início: você não conhecer quase que nada, fica difícil encontrar um lugar para ir e tentar se distrair, não tem com quem conversar, ninguém com quem interagir, o que torna o desejo de voltar para casa ainda mais forte.
E a melhor forma de tentar superar essa situação é justamente quebrando as barreiras do choque cultural: conhecer o desconhecido, explorar o inexplorado, deixar a timidez de lado e fazer desse novo tudo o seu lugar no mundo.
Para que você tenha vontade de
permanecer neste novo lugar, você deve buscar motivos para isso e nos momentos
mais difíceis, procure sempre conversar com alguém, não espere que essa pessoa vá
te apresentar alguma solução mágica, mas uma companhia para ficar ao seu lado
pode te fazer sentir muito melhor.
O Homesick
“já fiz tudo que tinha que fazer”
Este é o mais chato de lidar, porque ele passa
a impressão de que não há mais nada de novo, diferente e desafiador para fazer
no programa. Geralmente acontece depois de um certo tempo da chegada do
intercambista no país e é causado principalmente pela sensação de “tudo o que
eu tinha que ver, eu já vi”, e com isso você conclui que é hora de voltar para
casa.
Uma das melhores soluções para este tipo de Homesick é fazer uma autoanálise, como uma lista com as seguintes informações de um lado:
coisas que o você já fez, o que houve, o que mudou, quantas pessoas já conheceu, há quantos lugares já foi, medos e situações que já enfrentou, em resumo: você conseguirá enxergar com maior facilidade tudo já vivenciou e absorveu nesse tempo em que está no intercâmbio. Do outro lado da lista responda as mesmas questões, mas como se você estivesse no seu círculo habitual de amizades, o que você teria feito nesse tempo todo se estive em sua casa?
Uma das melhores soluções para este tipo de Homesick é fazer uma autoanálise, como uma lista com as seguintes informações de um lado:
coisas que o você já fez, o que houve, o que mudou, quantas pessoas já conheceu, há quantos lugares já foi, medos e situações que já enfrentou, em resumo: você conseguirá enxergar com maior facilidade tudo já vivenciou e absorveu nesse tempo em que está no intercâmbio. Do outro lado da lista responda as mesmas questões, mas como se você estivesse no seu círculo habitual de amizades, o que você teria feito nesse tempo todo se estive em sua casa?
Na maioria das vezes (ou em quase todas), você já fez muito mais coisas
no intercâmbio do que se tivesse ficado em casa.
E após esta análise, você pode traçar novos objetivos e novas metas para continuar se desafiando durante o que ainda resta do seu programa.
E após esta análise, você pode traçar novos objetivos e novas metas para continuar se desafiando durante o que ainda resta do seu programa.
O Homesick
de dias festivos
Datas comemorativas e feriados variam de país para país, alguns possuem
mais relevância que outros e culturas diferentes muitas vezes comemoram de
maneiras diferentes Essas diferentes maneiras podem não te agradar ou
simplesmente reavivar lembranças da sua terrinha, trazendo a desconfortável
Homesick.
Embora seja algo passageiro, isso traz desconforto sobre o programa e consequentemente, você não aproveita como poderia as comemorações do lugar, atrapalhando na dose de cultura e interação social que os programas de intercâmbio prometem.
Embora seja algo passageiro, isso traz desconforto sobre o programa e consequentemente, você não aproveita como poderia as comemorações do lugar, atrapalhando na dose de cultura e interação social que os programas de intercâmbio prometem.
Um momento muito comum de “visita” do Homesick para os intercambistas é
a chegada do Natal: enquanto sues amigos e parentes postam toneladas de fotos
nas redes sociais aproveitando no calor das praias e os longos dias de verão, você
está, na maioria das vezes, no branco e gelado Natal do hemisfério norte, estudando
e sem a grande empolgação que geralmente temos por aqui. Neste caso o melhor a
fazer é esquecer o passado e viver o presente, absorver o máximo de lições de
vida que aquilo oferece, para (talvez) entender o motivo de algumas datas e
comemorações terem mais, menos ou até mesmo importância nesse novo lugar.
O Homesick
de final de intercâmbio
É como estar em uma festa com sapatos apertados: você não vê a hora de
chegar em casa e se descalçar.
O motivo mais comum deste homesick é a proximidade da volta para casa,
alguns intercambistas ficam mais melancólicos e passam a se lembrar com mais frequência da
vida que possuem no Brasil, o que os deixam menos dispostos e mais desanimados,
muitos desistem dos últimos momentos que possuem no programa para e passam a se
dedicar ao cultivo das lembranças de como era antes.
Neste momento, é importante manter o foco: o programa ainda não acabou e há coisas novas para viver até o último segundo. Lembre-se que depois de voltar para casa, o peso na consciência de que você não aproveitou completamente os últimos dias pode aparecer, o que vai deixá-lo ainda mais para baixo.
Neste momento, é importante manter o foco: o programa ainda não acabou e há coisas novas para viver até o último segundo. Lembre-se que depois de voltar para casa, o peso na consciência de que você não aproveitou completamente os últimos dias pode aparecer, o que vai deixá-lo ainda mais para baixo.
A melhor maneira de lidar com este homesick é segui o velho ditado que
diz: viva cada dia como se fosse o último.
No geral, o melhor remédio para a saudade
de casa é se lembrar de que aquele momento é único na
sua vida. O importante é se dar conta de que em um determinado dia essa
experiência vai acabar e a incrível oportunidade que você teve de se descobrir
como ser humano não deve ser jogada fora.
Viva cada dia do seu programa como se fosse o último, visite cada
esquina, conheça cada
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